ESCOLA VIVA

Muito se fala sobre avaliação! Mas sempre há muitas dúvidas!

por Marília Costa e Francisco Ferreira

Direção Pedagógica Escola Viva

 

Por que avaliar?

Avaliar é uma atividade que faz parte da vida de qualquer pessoa, pois estamos sempre avaliando riscos, ideias, propostas, performances, possibilidades… Avaliamos porque queremos sempre fazer a melhor escolha ou aprimorar aquilo que estamos fazendo.

Na escola não é diferente! Avaliamos de forma contínua a aprendizagem dos estudantes, a metodologia utilizada, os materiais, a satisfação da comunidade, as escolhas da gestão, tudo porque queremos que a nossa escola cumpra com responsabilidade o seu papel social e responda às expectativas de um projeto educativo construído coletivamente.  

Avaliação não é igual a prova!

Embora na vida a avaliação ocorra de muitas formas diferentes - por meio de pesquisas, de entrevistas, de observação e análise -, na escola, de forma recorrente, as pessoas entendem que avaliação significa fazer provas. 

No Brasil, a escola como instituição social foi extremamente seletiva até 1971. Até então, para fazer o ginásio (atual Ensino Fundamental 6o a 9o ano) era necessário fazer um exame de admissão, que selecionava os que prosseguiam a escolaridade.

Essa tradição de seletividade está arraigada na cultura escolar, mesmo com o processo de democratização da escola, iniciado nos anos 70, com o movimento de educação para todos, iniciado nos anos 90, e a perspectiva inclusiva, que está presente na legislação nacional também desde a década de 90. 

Ainda na atualidade, temos na cultura escolar muitos resquícios da escola seletiva: ênfase nas provas como instrumento de avaliação, as práticas de classificação dos estudantes e a reprovação de estudantes que não aprendem no mesmo ritmo que os outros.

Avaliar na escola significa avaliar para a aprendizagem.

Na escola contemporânea alguns desafios foram ressignificados. 

Antes, um dos maiores desafios dos educadores era encontrar uma boa metodologia para ensinar os conteúdos curriculares. Hoje essa preocupação se deslocou para o aprendizado dos alunos e alunas, e o objetivo passou a ser a construção de práticas pedagógicas que levem todos a aprender.

Neste sentido, não basta saber como se dá a aprendizagem humana para planejar boas aulas; é necessário compreender como cada um aprende, ou seja, é preciso conhecer profundamente os estudantes em termos de ritmo e estilo de aprendizagem, bagagem cultural, personalidade, aspectos emocionais, conhecimentos e habilidades, para planejar atividades que sejam potencialmente boas para ensinar a todos que compõem o grupo classe.

Hoje, os conteúdos curriculares são entendidos como direitos de aprendizagem, e a avaliação é um meio de regular os processos de ensino e de aprendizagem. Isso quer dizer que a avaliação está a serviço de fazer com que exploremos ao máximo o potencial de aprendizagem de cada um. E quando percebemos que não houve a aprendizagem esperada, é preciso rever o planejamento e lançar mão de outras atividades e estratégias.

Todos aprendem o mesmo?

A velocidade com que se produzem novos conhecimentos vem aumentando exponencialmente nas últimas décadas e cada vez mais o desafio das escolas passa a ser desenvolver competências nas diferentes áreas do conhecimento e dimensões da vida. Na atualidade o que mais importa não é a quantidade de conhecimento acumulado pelos estudantes e sim a capacidade de relacionar conhecimentos e utilizá-los em vários contextos na escola e na vida. 

E nessa perspectiva, o desafio das escolas contemporâneas é fazer com que todos aprendam os mesmos conteúdos curriculares e desenvolvam as mesmas competências, embora se saiba de antemão que o grau de apropriação e a capacidade de usar os conhecimentos em outras situações são muito diferentes entre os alunos e as alunas.

Há, inclusive, alguns estudantes que precisam de um plano de estudos individualizado, ou seja, um planejamento e um processo de avaliação customizado para suas características individuais.

Por que fazer avaliações padronizadas?

As avaliações padronizadas não fazem parte do processo de aprendizagem escolar, pois elas testam conhecimentos que independem dos processos vividos em sala de aula. São formuladas por equipes que não fazem parte da escola e não levam em consideração fatores contextuais. 

No entanto, em conjunto com outros dados sobre resultados de aprendizagem produzidos internamente em cada escola, podem gerar subsídios relevantes para avaliar aspectos do processo de ensino e aprendizagem.

As provas padronizadas também permitem estabelecer parâmetros externos, que comparam os resultados dos estudante e da escola em relação ao que é esperado pela Base Nacional Curricular Comum (BNCC), como é o caso do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB). Internacionalmente, temos o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa - tradução de Programme for International Student Assessment), realizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Na Escola Viva, os estudantes realizam várias provas padronizadas: Evolucional (5o, 7o, 9o); TOEFL (5o e 9o); Enem (Ensino Médio); e Simulado SAT (uma espécie de vestibular nos EUA) (9o e Ensino Médio).

A quem interessa os resultados da avaliação na escola?

Os resultados da avaliação da aprendizagem e das avaliações externas interessam a todos que compõem a comunidade escolar. Eles permitem identificar onde é necessário investir mais e onde estão as áreas e campos de excelência, assim como estabelecer metas e definir prioridades.

Ou seja, a avaliação é um meio de nos aprimorarmos constantemente! Ela traz elementos da nossa história e do nosso momento atual, mas o seu sentido fundamental é orientar as nossas ações e intervenções de cada dia.


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