Enfrentando os desafios do ensino híbrido em 2021 na Escola Viva

Acolhimento, cuidado e adaptação: é assim que a Escola Viva entra em 2021, segura de que é possível ajudar as crianças e os jovens a enfrentar os desafios apresentados pela pandemia e pelo distanciamento social.

Por Bianca Laurino

2020 foi um ano de muitos desafios, mas também de muitos aprendizados, inclusive para as próprias escolas. Depois do susto inicial causado pela urgência em encontrar soluções que suprissem as necessidades de um ensino inteiramente à distância, foi possível testar, explorar, desenvolver e aprimorar novas e antigas práticas pedagógicas, de forma que elas correspondessem às necessidades do presente. 

Para a Escola Viva, foi tempo de rever, revisar e redesenhar profundamente propostas educacionais. Diversas atividades que funcionavam muito bem dentro do espaço físico da escola passaram a não fazer sentido na interação por meio de telas, assim como foi possível descobrir uma série de possibilidades potentes para o ensino-aprendizagem a distância.

Reelaborar currículos e planos de aula sempre foi uma prática constante da Viva. Ainda que as proporções da pandemia e o distanciamento social tenham gerado situações totalmente imprevistas, adaptar e readaptar programas de aula e cronogramas didáticos de acordo com novos contextos ou mesmo por conta das particularidades de determinada turma faz parte das dinâmicas da escola.

É claro que muitos fatores tornaram esse processo mais difícil no início do ano passado. Nem todos os estudantes estavam diante das mesmas condições, seja por questões pessoais, seja porque as famílias encontravam-se em diferentes situações. Cada aluno e aluna experienciou e reagiu à pandemia e às aulas online de uma maneira diferente. 

Priscila Arcuri, orientadora educacional do Ensino Fundamental II da Escola Viva, conta que uma das missões mais difíceis – e ao mesmo tempo mais importantes – foi acompanhar e entender as possibilidades e necessidades de cada criança ou jovem no decorrer do tempo. A orientadora destaca, também, que esse desafio continuará sendo um dos focos de atenção da equipe da Viva em 2021.

É preciso iniciar o ano letivo dedicando tempo e oferecendo espaço para que os próprios estudantes compartilhem suas experiências e reflitam coletivamente sobre o momento em que estamos, respeitando as características de cada faixa etária. Isso fará com que eles se sintam acolhidos e tomem conhecimento sobre as vivências de seus colegas, criando empatia e senso de pertencimento.

Enquanto sociedade, ainda estamos sentindo e compreendendo os impactos psicológicos causados pela pandemia, um assunto delicado e de extrema importância. Pouco se sabe ainda sobre quais serão, a longo prazo, as consequências do distanciamento social na vida das novas gerações. A Viva vem buscando lidar com o tema da forma mais cuidadosa e transparente possível, esforçando-se para criar confiança no interior de sua comunidade escolar. 

Além dos momentos de acolhimento em grupo, a escola tem aberto cada vez mais canais de comunicação direta com os seus profissionais, possibilitando que alunos e alunas, famílias e colaboradores se sintam à vontade para dividir com a escola dúvidas, dificuldades e inseguranças. 

Outro aspecto muito importante que será tratado com as crianças e adolescentes logo no início do ano letivo é o restabelecimento de rotinas de estudo diante do modelo híbrido de ensino-aprendizagem, isto é, da combinação de atividades presenciais com encontros à distância. Com a pandemia, a rotina dos estudantes sofreu fortes alterações, por um conjunto de motivos distintos: fechamento temporário das escolas, acompanhamento remoto das aulas, disponibilidade de seus responsáveis, organizações familiares e por aí vai… Ninguém estava acostumado a viver a escola inteiramente dentro de casa.

Aos poucos, muitas estratégias foram sendo desenvolvidas para que a participação das crianças e dos jovens fosse facilitada, relata Priscila. Com criatividade e comprometimento da equipe pedagógica da Viva, foi possível amenizar as dificuldades e impedir que as restrições do convívio escolar presencial não se revertessem em graves prejuízos no processo de formação e desenvolvimento dos alunos e alunas. 

Neste momento em que o ensino híbrido continuará sendo necessário, é fundamental que a escola ajude as crianças e os jovens a estruturar novas rotinas de estudo, condizentes com as propostas escolares. A depender da idade dos estudantes, esse planejamento também terá de ser acompanhado por adultos, em maior ou menor grau. 

Quanto mais novas, mais as crianças precisam da ajuda de um responsável para acessar as atividades e realizar as lições de casa. A Viva sempre ajudou suas alunas e alunos a construir autonomia, o que possibilitou ensiná-los a fazer muitas coisas sozinhos, mas ainda assim há certas ações que precisam de auxílio. Continuar monitorando e compreendendo as condições de cada criança em acompanhar as aulas é uma das grandes preocupações da escola para 2021. 

Aprender ou ensinar virtualmente não é a mesma coisa que conviver presencialmente. O olho no olho é diferente da intermediação da tecnologia. Sabendo que a convivência remota dificulta as interações entre pares, a Viva vem desenvolvendo diferentes estratégias para incentivar a participação direta das crianças e dos jovens e facilitar o olhar atento dos professores e professoras, como, por exemplo, a divisão das salas em grupos menores. 

Na primeira semana de aulas de 2021, a Viva dedicou grandes investimentos à readaptação das crianças e adolescentes aos espaços físicos e suas novas configurações e à compreensão dos protocolos de biossegurança. Já na segunda, houve especial atenção às avaliações diagnósticas, nas diferentes áreas do conhecimento, de modo a ter um bom panorama dos investimentos conceituais e das possíveis alterações curriculares que precisarão ser realizadas ao longo do ano.

A boa formação da equipe da escola reforça a certeza de que o ano que acabou de começar será um período de grandes aprendizagens. A preparação de todos os profissionais que trabalham na Viva garante que os novos combinados e protocolos de convivência sejam devidamente seguidos, de modo consciente, engajado e colaborativo.

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